O incidente não causou feridos, mas expôs uma falha de segurança urbana que levou a uma resposta firme por parte da autarquia. A presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Ana Abrunhosa, admitiu o "risco de desmoronamento" de outros edifícios na Baixa e anunciou que está a ser feito um levantamento urgente dos prédios em mau estado. A autarca garantiu que os proprietários serão responsabilizados e que a Câmara pondera avançar com "obras coercivas" para garantir a segurança de pessoas e bens. Foi revelado que o proprietário do edifício que ruiu já tinha sido um dos 200 notificados pela autarquia sobre o estado de degradação do seu imóvel.
Os 14 desalojados, incluindo três crianças, foram impedidos de regressar a casa devido ao risco de novas derrocadas provenientes da estrutura que colapsou parcialmente.
A Proteção Civil municipal está a avaliar as condições de segurança do edifício habitado, mas o regresso dos moradores permanece incerto enquanto o perigo não for totalmente afastado.
A Câmara assegurou que todas as despesas decorrentes do incidente serão imputadas ao proprietário do prédio devoluto.









