A crise é atribuída a um "problema fundo" de falta de recursos humanos, que afeta tanto os cuidados hospitalares como os primários, sendo agravada pela ausência de médicos de família na região, o que aumenta a afluência às urgências.

A direção-executiva do SNS já se reuniu com a administração da Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra para definir medidas, admitindo que, embora o reforço das equipas esteja em curso, "não é fácil" encontrar profissionais. Esta situação crítica no Amadora-Sintra contrasta com outros hospitais do país, como o São João no Porto, onde, no mesmo período, os tempos de espera para doentes urgentes eram de cerca de uma hora, evidenciando uma disparidade regional e a particular vulnerabilidade desta unidade hospitalar.