Os alertas advertiram para agitação marítima extrema, ventos fortes, chuva intensa e queda de neve, resultando em perturbações significativas, nomeadamente o cancelamento de voos e o encerramento de estradas. O arquipélago da Madeira foi particularmente afetado, com o IPMA a colocar a costa norte e o Porto Santo sob aviso vermelho, o mais grave, devido à previsão de ondas que poderiam atingir os 14 metros de altura. A agitação marítima levou ao cancelamento das viagens de barco entre a Madeira e o Porto Santo. O vento forte, com rajadas previstas até 130 km/h, levou ao cancelamento de dezenas de voos de várias companhias aéreas de e para o Funchal, condicionando o tráfego aéreo durante vários dias.

Em Portugal continental, a depressão também se fez sentir com intensidade.

Vários distritos foram colocados sob aviso laranja devido à agitação marítima.

A queda de neve levou ao encerramento dos acessos ao maciço central da Serra da Estrela, uma medida de precaução habitual nestas condições para garantir a segurança dos automobilistas.

Os avisos do IPMA para o continente alertavam ainda para períodos de chuva por vezes forte, especialmente na região Sul, e vento intenso.

A Proteção Civil, apesar de não registar ocorrências de grande dimensão nas fases iniciais da passagem da depressão, manteve-se em alerta para responder a possíveis incidentes, como quedas de árvores ou inundações, que foram registadas em pequena escala nos Açores dias antes.