A força de segurança antecipou fortes constrangimentos no trânsito e recomendou que as deslocações fossem planeadas com antecedência para minimizar o impacto na mobilidade urbana. Com a previsão de uma manifestação no centro da capital durante a tarde, a PSP emitiu um comunicado a aconselhar que a circulação rodoviária na baixa de Lisboa fosse evitada a partir das 14h. O Comando Metropolitano de Lisboa detalhou as ruas que estariam cortadas e recomendou que os cidadãos planeassem as suas viagens atempadamente, tanto para entrar na cidade de manhã como para circular durante o período da manifestação.

Estes avisos visavam prevenir congestionamentos e garantir a segurança, dado que a greve afetou significativamente os transportes públicos, levando muitos cidadãos a optar pelo transporte individual.

A paralisação teve um impacto profundo em todo o país, com o Metro de Lisboa a anunciar o encerramento total e a CP a suprimir centenas de comboios. Nos aeroportos, particularmente em Lisboa, foram cancelados mais de 400 voos, afetando diversas companhias aéreas.

Os alertas da PSP, portanto, não se limitavam a um evento isolado, mas sim a uma resposta a uma perturbação sistémica da vida na cidade, exacerbada pela redução drástica de alternativas de transporte público. A intervenção da polícia para gerir o fluxo de trânsito e informar o público sobre as áreas a evitar foi uma medida crucial para mitigar o caos e garantir que as operações de emergência não fossem comprometidas.