A consequência mais visível do mau tempo foi o condicionamento do Aeroporto da Madeira pelo segundo dia consecutivo, com o cancelamento de mais de 90 voos num só dia.
A situação deixou milhares de passageiros em terra, com a quase totalidade das operações aéreas suspensas.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu avisos laranja para vento forte e precipitação e, posteriormente, um aviso vermelho, o mais grave, devido à previsão de agitação marítima extrema, com ondas que poderiam atingir os 14 metros de altura. A Proteção Civil regional registou um total de 99 ocorrências, das quais 61 foram quedas de árvores, evidenciando a força do vento que se fez sentir em toda a ilha. Os incidentes concentraram-se maioritariamente nos concelhos do Funchal e de Machico. A resposta das autoridades foi multifacetada, envolvendo a gestão aeroportuária pela ANA, a emissão contínua de alertas pelo IPMA e a intervenção direta da Proteção Civil no terreno para mitigar os riscos e resolver os incidentes.
Este episódio meteorológico adverso demonstrou o impacto profundo que tais fenómenos podem ter na vida quotidiana e na economia de um território insular, fortemente dependente das suas ligações aéreas.









