As reações oficiais não tardaram, com autarcas a virem a público tranquilizar as populações.

O presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, descreveu o momento como "um valente susto", enquanto o seu homólogo da Covilhã, Hélio Fazendeiro, garantiu que "não há danos substanciais".

O geólogo Filipe Rosas, em declarações à comunicação social, classificou o sismo como "algo incaracterístico", explicando que o último evento significativo naquela falha tectónica remontava ao século XIX.

Esta informação contextualiza a raridade do fenómeno e a surpresa sentida por muitos.

Embora não tenha sido necessário emitir alertas posteriores, a notícia do sismo funcionou como um aviso natural, sublinhando a importância da preparação e da consciencialização pública para o risco sísmico em Portugal.