Um sismo de magnitude 4,1 na escala de Richter, com epicentro registado perto de Celorico da Beira, foi amplamente sentido durante a madrugada em vários distritos do Norte e Centro do país, gerando um susto considerável na população. Apesar da apreensão, as autoridades locais e a Proteção Civil confirmaram a ausência de danos materiais ou vítimas, um desfecho positivo para um evento que relembrou a atividade sísmica do território continental. O abalo ocorreu pelas 00h38 e, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), teve o seu epicentro a cerca de quatro quilómetros a oeste-sudoeste de Celorico da Beira, no distrito da Guarda. A sua intensidade foi suficiente para ser sentido em concelhos dos distritos da Guarda, Viseu, Aveiro, Castelo Branco e Vila Real, originando uma onda de relatos nas redes sociais.
As reações oficiais não tardaram, com autarcas a virem a público tranquilizar as populações.
O presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, descreveu o momento como "um valente susto", enquanto o seu homólogo da Covilhã, Hélio Fazendeiro, garantiu que "não há danos substanciais".
O geólogo Filipe Rosas, em declarações à comunicação social, classificou o sismo como "algo incaracterístico", explicando que o último evento significativo naquela falha tectónica remontava ao século XIX.
Esta informação contextualiza a raridade do fenómeno e a surpresa sentida por muitos.
Embora não tenha sido necessário emitir alertas posteriores, a notícia do sismo funcionou como um aviso natural, sublinhando a importância da preparação e da consciencialização pública para o risco sísmico em Portugal.
Em resumoO sismo de 4,1 com epicentro em Celorico da Beira foi sentido em várias regiões, causando alarme mas não resultando em danos. As autoridades confirmaram a normalidade da situação, enquanto especialistas notaram a raridade do evento, que serviu para recordar a população da atividade sísmica do país.