Apesar do susto, as autoridades não reportaram danos materiais ou pessoais significativos, tranquilizando os residentes locais.
O abalo, registado pelas 00h38, teve um impacto considerável em termos de perceção pública, sendo sentido em concelhos dos distritos da Guarda, Viseu, Aveiro, Vila Real e Castelo Branco, e até com menor intensidade em Espanha. A reação das autoridades locais foi imediata, com o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, a descrever o momento como “um valente susto”, enquanto o seu homólogo da Covilhã, Hélio Fazendeiro, confirmou a ausência de “danos substanciais”.
O geólogo Filipe Rosas classificou o evento como “algo incaracterístico”, explicando que o último sismo significativo na mesma falha tectónica remonta ao século XIX, o que sublinha a natureza invulgar do tremor de terra para a região.
A ausência de danos, apesar da magnitude moderada, é um dado relevante, mas o evento serve como um importante lembrete da atividade sísmica em Portugal continental e da necessidade de a população estar informada sobre como agir em tais situações. A rápida disseminação de relatos e imagens nas redes sociais demonstrou a forma como a informação circula nestes momentos de incerteza.









