Esta afluência massiva reflete-se em tempos de espera críticos, especialmente na área da Grande Lisboa.

O Hospital Amadora-Sintra é um dos casos mais graves, com registos de espera que atingiram as 17 horas para casos pouco urgentes e até 14 horas para doentes considerados urgentes, muito acima do tempo recomendado.

A pressão estende-se também à Linha SNS 24 e ao INEM, que registaram um aumento na procura.

A situação é ainda mais complexa devido à falta de vacinas contra a gripe nas farmácias para cidadãos que não pertencem a grupos prioritários, mesmo que possuam receita médica, limitando as medidas de prevenção para uma parte da população. O aumento da mortalidade geral na primeira semana de dezembro, com mais 121 óbitos do que a média, coincide com o agravamento da situação epidemiológica, alertando para o impacto severo da atual vaga de doenças respiratórias.