O colapso no serviço foi atribuído a "uma dificuldade técnica no sistema de controlo de fronteiras", segundo confirmou fonte oficial da PSP, que ressalvou que a falha "não é da responsabilidade da PSP".

Apesar disso, a polícia garantiu estar a trabalhar "na capacidade máxima" para processar os passageiros.

Os relatos descrevem um cenário de "filas gigantes" e tempos de espera que variaram entre três e seis horas, impactando severamente a experiência dos viajantes. Para além do transtorno nas filas de imigração, a situação gerou um efeito em cascata, provocando o caos na zona de recolha de bagagens, onde centenas de malas se acumularam enquanto os seus proprietários aguardavam no controlo de passaportes. Em resposta à crise, a ANA Aeroportos e a PSP anunciaram que o espaço de fronteira será alterado e que serão adquiridos novos equipamentos para evitar a repetição de incidentes semelhantes, embora a PSP tenha sublinhado que as verbas para tal terão de ser "devidamente cabimentadas".