A ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, reconheceu publicamente a gravidade do problema, admitindo que a introdução do sistema “correu muito mal” e que, num dos momentos críticos, o sistema “pifou por momentos”.
A PSP, por sua vez, atribuiu os longos tempos de espera a uma “dificuldade técnica no sistema de controlo de fronteiras”, garantindo estar a trabalhar na “capacidade máxima” mas salientando que a falha não era da sua responsabilidade. A ANA Aeroportos de Portugal confirmou os “tempos de espera elevados”, que chegaram a um máximo de três horas e meia durante a manhã. O caos estendeu-se à zona de recolha de bagagens, onde se acumularam centenas de malas enquanto os seus proprietários aguardavam na fila do controlo de passaportes. A situação levou a AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) a anunciar a abertura de um posto para ajudar a escoar os passageiros, mas a falha expôs a vulnerabilidade do aeroporto a problemas tecnológicos em períodos de grande afluência.









