A falha no sistema gerou um efeito dominó, com filas gigantescas que se estenderam por todo o terminal. A Ministra Maria Lúcia Amaral admitiu que “o sistema pifou por momentos”, reconhecendo a gravidade do problema, mas alertando que a sua resolução “não se resolve do dia para a noite”.

A PSP, por sua vez, confirmou a existência de uma “dificuldade técnica no sistema”, garantindo estar a operar “na capacidade máxima” para mitigar os impactos.

Como medida de contingência, foi anunciado o reforço do aeroporto com 80 polícias durante o período do Natal e Ano Novo. Os passageiros foram as principais vítimas, com relatos de pessoas retidas dentro dos aviões por mais de duas horas após a aterragem e um caos generalizado na zona de recolha de bagagens, onde centenas de malas se acumulavam. A ANA Aeroportos de Portugal confirmou os “tempos de espera elevados”, que atingiram um máximo de três horas e meia durante a manhã, e distribuiu água aos passageiros afetados. A situação levanta sérias preocupações sobre a capacidade de resposta do principal aeroporto do país em plena época alta de viagens.