O apelo, sob o lema “Neste Natal dê o seu melhor presente, dê sangue, dê vida!”, surge numa altura em que a disponibilidade de dadores diminui significativamente devido a fatores como as deslocações de férias, a gripe e outras infeções respiratórias.
Em contrapartida, as necessidades hospitalares mantêm-se elevadas.
A situação é particularmente grave para certos tipos sanguíneos, com a federação a destacar a preocupação com as reservas de O+, O-, B- e A-.
Alberto Mota, representante da federação, foi explícito ao afirmar que “O B negativo dá-nos alguma preocupação”.
Os dados mais recentes do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) confirmam uma situação que exige uma “resposta urgente”. A FEPODABES reitera que os níveis da reserva de sangue “precisam ser reforçados continuamente” e que “cada dádiva faz a diferença”.
Para além do apelo público, a federação defende a necessidade de mais profissionais e horários alargados nos 27 hospitais que realizam colheitas, maioritariamente localizados no litoral, para facilitar a participação dos dadores.









