A denúncia, tornada pública pelo sindicato, revela que, apesar dos alertas feitos desde setembro, o Regimento deu orientações para que os bombeiros continuem a utilizar os desfibrilhadores com componentes caducados.
O presidente do sindicato expressou a sua profunda preocupação, afirmando: "Só sabemos se aquilo funciona ou não quando colocamos na vítima".
Esta declaração sublinha a incerteza e o risco associados a cada utilização destes equipamentos.
Os componentes em questão, como elétrodos e baterias, têm um prazo de validade porque as suas propriedades podem degradar-se com o tempo, afetando a capacidade do aparelho de administrar um choque elétrico eficaz. A utilização de um desfibrilhador com peças caducadas pode resultar numa falha do equipamento no momento mais crítico, diminuindo drasticamente as hipóteses de sobrevivência da vítima. A situação expõe não só os cidadãos a um risco acrescido, mas também os próprios bombeiros a uma enorme pressão, ao terem de operar com material que não oferece garantias de funcionamento. A denúncia exige uma resposta imediata para a substituição de todos os componentes.








