Paim recordou o seu percurso desde jovem talento no Sporting, onde com apenas 15 anos assinou um contrato profissional que 'mudou mesmo a vida da família', até ao declínio provocado pelo ego e más decisões.
Ele admitiu sentir que o clube o deixou vulnerável, afirmando: 'acho que o Sporting deixou-me com uma pistola à cabeça'.
A sua introdução ao 'mundo da noite' e uma passagem falhada pelo Chelsea ditaram o fim da sua carreira promissora.
A partir daí, a sua vida entrou numa espiral descendente, como confessou: 'Deixei de jogar, deixei de receber, o dinheiro que tinha fui gastando em droga, em mulheres, em noite'. A revelação mais chocante foi a sua admissão de que, para sustentar os vícios, se voltou para o crime: 'Comecei a vender droga'.
Descreveu em lágrimas a dor de ter sido detido à frente dos filhos, um momento que o marcou profundamente. No entanto, Paim enquadrou o ano que passou na prisão não como o seu fim, mas como um ponto de viragem crucial para a sua recuperação, afirmando que 'foi o ponto de viragem'. Atualmente, usa a sua história de 'insucesso' para dar palestras a jovens, transformando a sua experiência numa ferramenta de prevenção.