As suas alegações sobre um contrato com saída pré-definida e a existência de crimes na casa geraram um intenso debate público e colocaram a produção sob escrutínio.

Em declarações à imprensa, o ex-concorrente confirmou que a sua saída do programa estava contratualmente agendada para aquela semana. "[Estava combinado] que saía nesta semana, sim", afirmou, acrescentando que, por essa razão, nunca seria um potencial vencedor, independentemente do apoio do público, que o tinha salvo na gala anterior como o mais votado.

Esta revelação levanta sérias questões sobre a transparência do televoto e a natureza do concurso.

Bruno de Carvalho justificou a sua participação por motivos puramente financeiros, com o objetivo de "ajudar a mãe e o pai numa altura muito difícil".

Outra acusação grave foi dirigida aos concorrentes Catarina Miranda e Afonso Leitão, que, segundo ele, cometem "crimes diariamente" dentro da casa.

"Este programa não é um submundo [...] criminalmente, são cometidos crimes diariamente", declarou, referindo-se a difamação e assédio moral, com insultos relacionados com a sua doença (fibromialgia), idade e aparência física.

Afirmou ter recebido apoio de advogados que lhe confirmaram a existência de matéria para agir judicialmente, embora tenha decidido não o fazer para se focar na sua família. Sobre o incidente que levou à sua expulsão, minimizou-o, classificando-o como um "'chega para lá' que não tem interesse absolutamente nenhum".

As suas declarações foram proferidas sob a ressalva de uma cláusula de confidencialidade que, segundo ele, o transformava num "gatinho amestrado e amordaçado".