A vacaria estava prevista para um terreno classificado como Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN), numa zona ameaçada por cheias. A contestação popular materializou-se num abaixo-assinado, enquanto a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, presidida por Fernando Paulo Ferreira, avançou com uma providência cautelar. A decisão da CCDR-LVT baseou-se numa ação de fiscalização que confirmou o "incumprimento dos referidos regimes (RAN e REN)", uma vez que não foram seguidos os procedimentos legais para a ocupação de áreas protegidas. O organismo considerou também "ilegais os aterros" que estavam a ser realizados no local. O presidente da câmara congratulou-se com a decisão, afirmando que a autarquia apresentou "argumentos que tornavam ilógica a instalação de uma exploração pecuária naquele local", destacando a proximidade a uma escola e a habitações. Este desfecho demonstra o poder da ação cívica e da intervenção autárquica na defesa do ordenamento do território e do ambiente.

Anulada autorização de exploração pecuária contestada em Vila Franca de Xira