Durante uma operação de rotina, a GNR abordou um homem de 35 anos que se encontrava na posse do canídeo. Ao verificarem que o indivíduo não possuía qualquer documentação do animal, os militares procederam à leitura do microchip, que revelou um registo espanhol. Após contactarem as autoridades do país vizinho, confirmaram que o cão constava como furtado. O suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Viçosa. Dada a impossibilidade de o proprietário recolher o animal no próprio dia, este ficou temporariamente ao cuidado do canil municipal de Borba, aguardando o reencontro com o seu tutor. A GNR sublinhou que a ação foi bem-sucedida graças à colaboração entre as autoridades dos dois países e à existência do registo de identificação eletrónica do animal, que foi crucial para confirmar a sua identidade e o estatuto de furto. Este caso realça a importância da identificação por microchip como uma ferramenta fundamental para a segurança e proteção dos animais de companhia, permitindo a sua recuperação mesmo em situações complexas e transfronteiriças.

GNR recupera cão roubado em Espanha a 700 km de casa. Suspeito já foi identificado