As obras selecionadas para esta nova fase incluem o Pavilhão do Conhecimento (Siza Vieira), a Casa das Histórias Paula Rego (Souto de Moura), a Casa da Música (Rem Koolhaas), o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões (Luís Pedro Silva) e o Bar à Margem (João Pedro Falcão de Campos). Segundo o diretor do parque, Nuno Gonçalves, o projeto vai além da mera representação, propondo “uma reinterpretação cuidadosa e detalhada” que considera a relação entre os edifícios e a sua integração num “jardim resiliente e biodiverso”. Paralelamente a esta modernização, o parque, que celebra 85 anos, tem vindo a atenuar a sua matriz imperial original, criada em 1940 durante o Estado Novo. Atualmente, aposta na valorização dos países de língua portuguesa, disponibilizando um passaporte lúdico que convida os visitantes a uma viagem pela lusofonia, uma mudança que reflete uma nova abordagem cultural e histórica. A expansão, que deverá começar ainda este ano ou no início de 2026, representa um passo importante na renovação de um dos espaços turísticos mais acarinhados do país, aliando a sua herança histórica a uma visão de futuro que celebra a arquitetura e a cultura contemporâneas.

Portugal dos Pequenitos lança concurso para arquitectura contemporânea em escala reduzida