Segundo Luísa Pereira, sócia-gerente da empresa, esta combinação criará uma oferta única a nível mundial. “A particularidade do balneário do Carapacho é que nós temos uma valência termal diferente da tradicional, que é a da talassoterapia”, explicou, acrescentando que, aliada à nascente tradicional e à água ferruginosa, “essas captações permitirão que esse balneário funcione com três águas distintas e que seja um balneário único no mundo”. A nascente tradicional, conhecida desde 1750 e indicada para patologias reumatológicas, será mantida para a vertente de saúde e reabilitação física. O projeto de expansão será faseado, com a próxima etapa a decorrer entre outubro de 2025 e fevereiro de 2026. A reabertura já permitiu a criação de nove postos de trabalho diretos, sendo o complexo termal considerado “um dos maiores ativos da região em termos turísticos e também de saúde”. A concessionária pretende fazer da estância termal uma referência não só no arquipélago, mas também a nível nacional e internacional, explorando o potencial transversal do termalismo para o turismo, saúde e lazer.

Termas da ilha Graciosa querem ser primeiras do mundo a funcionar com três águas