A nova área, com cerca de um hectare, será dedicada a exemplares marcantes da arquitetura portuguesa contemporânea, incluindo o Pavilhão do Conhecimento (Álvaro Siza Vieira), a Casa das Histórias Paula Rego (Eduardo Souto de Moura), a Casa da Música (Rem Koolhaas), o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões (Luís Pedro Silva) e o Bar à Margem (João Pedro Falcão de Campos). O diretor do parque, Nuno Gonçalves, destacou que o projeto "vai além da mera representação de edifícios icónicos", propondo "uma reinterpretação cuidadosa e detalhada" que considera a relação entre os volumes e a sua integração num "jardim resiliente e biodiverso". Esta nova fase, cujas obras deverão iniciar-se entre o final de 2025 e o início de 2026, representa a maior transformação do parque desde a sua fundação por Bissaya Barreto em 1940. A iniciativa pretende atualizar o discurso do espaço, que originalmente exaltava o império colonial, apostando agora na representação de um Portugal moderno e aberto ao mundo, sem perder a sua vocação pedagógica e lúdica. O projeto visa, assim, dialogar com as novas gerações, oferecendo uma visão abrangente da identidade nacional que concilia o legado histórico com a criatividade contemporânea.

Portugal dos Pequenitos lança concurso para construção de arquitetura contemporânea