Localizado em Vila Nova de Foz Côa, o museu funciona como a principal porta de entrada para o Parque Arqueológico do Vale do Côa, o maior santuário de arte paleolítica ao ar livre do mundo. O presidente interino da Fundação Côa Parque, Domingos Lopes, descreveu o número de visitantes como "altamente expressivo", sublinhando o papel do museu em "captar visitantes e de os distribuir pelo território do Alto Douro e Vale do Côa". Esta função é crucial para a dinamização turística e económica da região, ao mesmo tempo que protege os frágeis sítios arqueológicos da pressão excessiva, permitindo que o museu receba "muitos visitantes, por mais tempo". Projetado pelos arquitetos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel, o edifício é, por si só, uma obra de arte que dialoga com a paisagem. Além da exposição permanente, o museu tem acolhido mostras temporárias de relevo, como as dedicadas a Amadeo de Souza-Cardoso e Nadir Afonso, que estabelecem uma ponte entre a arte ancestral e a criação contemporânea. O sucesso do Museu do Côa demonstra a viabilidade de projetos culturais de grande escala em territórios de baixa densidade, contribuindo para a sua valorização e desenvolvimento sustentável.

Museu do Côa completa 15 anos com quase meio milhão de visitantes