O autarca considerou a situação um potencial erro técnico, lembrando que um episódio idêntico já tinha ocorrido em 2024, causando graves prejuízos. "A contra-análise veio agora dar-lhe razão, mas a insatisfação para com os prejuízos causados, essa, não fica remediada com o levantamento da interdição", afirmou Benjamim Rodrigues, que se mostrou "profundamente descontente". Segundo o município, a interdição provocou um dano reputacional significativo para as praias da região, consideradas "de excelência", e teve um impacto económico direto nos comerciantes locais, que viram a sua atividade reduzida para "30% do que seria normal". Houve ainda relatos de turistas que cancelaram estadias na região devido à situação. Perante os factos, o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros declarou estar disposto a "levar o assunto até às últimas consequências", afirmando que "alguém vai ter de assumir responsabilidades por estes erros recorrentes". Na mira da autarquia estão o procedimento de recolha de amostras e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). A reabertura da praia foi um alívio para a comunidade, mas o incidente sublinhou a vulnerabilidade das economias locais dependentes do turismo e a importância de processos rigorosos de monitorização ambiental.