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Local August 1, 2025

Passadiços do Paiva em Arouca Reabrem Parcialmente Após Incêndio

Os Passadiços do Paiva, em Arouca, reabrem parcialmente ao público no sábado, 2 de agosto, após terem sido atingidos por um incêndio.

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Esta reabertura simboliza a resiliência de uma das principais atrações turísticas do país, que volta a receber visitantes num troço recuperado. A reabertura dos Passadiços do Paiva, ainda que parcial, representa um importante sinal de recuperação e resiliência para Arouca e para o turismo nacional.

A decisão de reabrir o troço entre o Areinho e o Vau, mantendo encerrada a secção entre o Vau e a Espiunca, permite que os visitantes voltem a usufruir da infraestrutura, incluindo a Ponte 516 Arouca, que retoma as visitas sem alterações.

Este incêndio foi o quarto a atingir a estrutura desde a sua inauguração em 2015, com incidentes anteriores em 2015, 2016 e 2024, o que evidencia a vulnerabilidade do equipamento e a necessidade de medidas de proteção reforçadas. A última recuperação, após o fogo de setembro de 2024, teve um custo superior a 200 mil euros, um investimento que reflete a importância económica dos passadiços. Com cerca de 1,8 milhões de visitantes e uma faturação de 1,9 milhões de euros em bilhetes ao longo da sua existência, o impacto na economia local, através do alojamento e da restauração, é substancialmente maior. A presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, já manifestou a intenção de encontrar soluções inovadoras para o futuro, afirmando que a autarquia vai estudar uma "medida inovadora que permita com mais facilidade aceder a determinados pontos" e implementar mecanismos para "conter estes focos junto aos passadiços".

Esta abordagem proativa é crucial para salvaguardar um património que se tornou um símbolo do turismo de natureza em Portugal, garantindo a sua sustentabilidade a longo prazo e a segurança dos seus visitantes.

ai briefingEm resumo
A reabertura parcial dos Passadiços do Paiva demonstra uma notável capacidade de recuperação face à adversidade dos incêndios. A medida permite a retoma da atividade turística, vital para a economia local, ao mesmo tempo que sublinha a urgência de implementar estratégias de proteção mais eficazes para preservar este importante património natural e turístico de futuros incidentes.

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