A rápida reabertura demonstra a resiliência da comunidade e o compromisso em recuperar uma infraestrutura vital para a economia local.
O incêndio, que deflagrou a 28 de julho e foi dado como dominado no dia 1 de agosto, destruiu uma secção de centenas de metros dos passadiços, na zona de Espiunca.
Esta foi a quarta vez que a estrutura foi afetada pelas chamas desde a sua inauguração em 2015.
A reabertura foi limitada ao troço que liga Areinho a Vau, permanecendo a secção entre Vau e Espiunca encerrada para avaliação e trabalhos de recuperação.
A ponte pedonal suspensa 516 Arouca, uma das maiores do mundo, não foi afetada e reabriu sem restrições.
A presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, reconheceu o impacto do fogo e a necessidade de medidas preventivas, afirmando que a autarquia vai estudar uma “medida inovadora que permita com mais facilidade aceder a determinados pontos e encontrar formas de conter estes focos junto aos passadiços”.
A recorrência dos incêndios (2015, 2016, 2024 e 2025) tem exigido investimentos significativos na recuperação da estrutura, como os mais de 200 mil euros gastos na reabilitação após o último fogo.
Apesar dos contratempos, a rápida resposta para reabrir parte do percurso sublinha a importância dos passadiços, que já receberam cerca de 1,8 milhões de visitantes.