O coordenador, Alexandre Jacinto, explica que "todos os dias, entre as 08:30 e as 19:00, dois jovens por turno, um estrangeiro e um português, fazem a vigilância da floresta a partir de uma torre de vigia". Esta iniciativa não só reforça a capacidade de prevenção e dissuasão de incêndios numa época de risco elevado, como também promove um intercâmbio cultural único numa comunidade rural de apenas 700 habitantes. Os voluntários, provenientes de países como Turquia, Rússia, Itália, França e Alemanha, recebem formação dos Bombeiros de Rio Maior antes de iniciarem os seus turnos. Para além da vigilância, os jovens participam em diversas outras atividades de voluntariado, como "ações de proteção da natureza, de limpeza de caminhos, de manutenção de espaços verdes, de ajuda a instituições, como um canil e uma associação de recolha de animais". O projeto destaca-se por ser um "exemplo inspirador de inclusão, mobilidade internacional e interculturalidade", trazendo um grande dinamismo à aldeia e transformando-a, segundo Alexandre Jacinto, na "aldeia mais europeia do concelho de Rio Maior".

Incêndios: Jovens europeus voluntários na vigilância em Arrouquelas, Rio Maior