Esta expansão visa criar um ecossistema tecnocientífico robusto para combater os desafios demográficos e económicos da região.
A iniciativa, enquadrada no projeto IPG@EMPREENDE+, representa uma aposta estratégica na coesão territorial, utilizando o conhecimento académico como motor de desenvolvimento económico. Ao estabelecer parcerias com entidades como a Associação Empresarial de Lafões e a Capital Douro, o IPG estende a sua rede de apoio para além da Guarda e Mêda, permitindo que startups locais beneficiem de mentoria, acesso a financiamento e transferência de tecnologia. O presidente do IPG, Joaquim Brigas, afirma que a incubadora “dá às duas novas parceiras a possibilidade de se transformarem em centros empresariais de base tecnológica”.
Esta abordagem descentralizada, ou “desnuclearizada”, é fundamental para fixar talento e criar emprego qualificado em territórios de baixa densidade.
Paulo Tolda, presidente da Capital Douro, sublinha o valor de ligar a incubadora local a uma rede liderada por um politécnico, acreditando que a colaboração irá “criar verdadeiras pontes para a internacionalização dos negócios que aqui nascem”. Por sua vez, Gil Ferraz, da Associação Empresarial de Lafões, destaca que os empreendedores da região passam a ter “acesso direto ao saber científico, tecnológico e académico”.
Simultaneamente, o polo da Guarda integrou oito novas empresas de setores diversos, desde materiais químicos a artes do espetáculo, demonstrando a vitalidade e a diversidade do ecossistema empreendedor que o IPG está a fomentar.














