O evento destaca-se pelo forte envolvimento da comunidade, com mais de 100 voluntários locais a participarem ativamente nas recriações. Realizada entre 14 e 17 de agosto, a Festa da História consolida-se como “um marco nacional”, segundo o presidente da Câmara, Paulo Xavier.

O evento recria momentos do século XIV, com desfiles, torneios medievais, artesanato e as famosas “ruas dos larápios”, que animam o centro histórico.

O sucesso da iniciativa reflete-se diretamente na economia local, com a hotelaria e a restauração a esgotarem a sua capacidade, beneficiando também os concelhos vizinhos.

“Para os turistas é algo que os encanta”, reitera o autarca, destacando a “dinamização económica extraordinária”.

O que torna este evento particularmente inspirador é o seu profundo caráter comunitário.

Mais de 100 figurantes voluntários, “da terra”, de todas as idades, vestem-se a rigor e “vivem intensamente este momento de cultura”, abandonando a sua identidade quotidiana para encarnar personagens medievais.

Esta participação massiva da população não só confere autenticidade ao evento, como também fortalece os laços sociais e o sentimento de pertença.

A Festa da História é, assim, mais do que um mero evento turístico; é uma celebração da identidade brigantina, onde o passado é revivido através do esforço coletivo do presente, gerando valor cultural, social e económico para toda a região.