O projeto, que decorreu entre 27 de julho e 10 de agosto na freguesia de Vila Nova do Ceira, focou-se em casos de pobreza habitacional sinalizados pelo município. As intervenções foram profundas e adaptadas às necessidades de cada família.
Numa das habitações, pertencente a um homem de 70 anos com baixos rendimentos, os voluntários substituíram o telhado, o piso de madeira, as janelas e a instalação elétrica, aplicando ainda isolamento térmico para combater infiltrações e humidade. Noutra casa, de uma mulher com graves problemas de saúde, foi construída uma casa de banho no primeiro piso, onde antes não existia, para lhe garantir maior autonomia.
A intervenção mais desafiante, segundo André Marques, diretor-adjunto do campo, foi na residência de um homem que vivia sem água canalizada nem eletricidade, onde foi necessário reconstruir quase todo o interior.
A experiência foi descrita pelos participantes como "muito gratificante".
Margarida Martins, uma das voluntárias, salientou que é recompensador "ver que estamos a fazer coisas boas para pessoas que precisam e reparar que estamos a mudar-lhes a vida".
O projeto, com um custo de cerca de 50 mil euros, foi financiado pelo município, uma empresa local e uma instituição bancária, demonstrando uma colaboração exemplar entre o setor público, privado e a sociedade civil, sob o lema da associação: "Requalificamos casas, reconstruímos vidas!"













