Andreia Carvalho da Silva, uma fotógrafa de 34 anos com raízes na região, é uma das voluntárias que, de moto-quatro, leva mantimentos aos combatentes.
"O calor é muito (...).
Dentro do mal conseguimos encontrar algumas partes boas: esta união das pessoas", afirmou à agência Lusa.
Ao saber do fogo, regressou do Alentejo para ajudar a proteger a sua terra.
Juntamente com outros voluntários, incluindo Rui Dinis, um militar de 23 anos de férias na sua aldeia, distribui águas, maçãs e bolachas, ao mesmo tempo que vigia possíveis reativações.
O espaço dos escuteiros, liderado por Raquel Ferreira, dirigente do Agrupamento 212, funciona como uma "área de descanso", onde se preparam sandes e se organizam os bens doados pela população.
Este esforço coletivo demonstra uma forte articulação entre a Proteção Civil, os bombeiros e os populares, que, com as suas cisternas, foram "cruciais" na fase inicial do combate.
Andreia Carvalho da Silva destacou que esta união "foi muito importante" e que a intervenção dos populares na primeira linha "foi até decisiva".
A mobilização da comunidade revela-se, assim, um apoio fundamental para os operacionais que enfrentam condições extremas no terreno.













