A mobilização popular demonstrou o profundo enraizamento desta tradição na identidade local.
A última edição realizou-se em 2015, e a longa ausência parece ter avivado a vontade da comunidade em voltar a decorar as ruas da vila com milhares de flores artesanais.
A reunião, descrita como não deliberativa, serviu como um termómetro do sentimento popular, concluindo com uma certeza: "o povo quer Festas no próximo ano". O chairman do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, João Manuel Nabeiro, presente no evento, corroborou este sentimento, afirmando que "todos os campomaiorenses estão sedentos de Festas do Povo". Este movimento de base cívica é fundamental, uma vez que a organização do evento depende inteiramente do trabalho voluntário de toda a comunidade, que durante meses se dedica à confeção das flores. O próximo passo será a eleição dos novos órgãos sociais da Associação das Festas do Povo, a 1 de setembro, que terão a responsabilidade de transformar esta vontade popular em realidade.
O entusiasmo coletivo, que culminou a reunião ao som de pandeiretas e castanholas, sinaliza um forte compromisso comunitário para a preservação e celebração do seu património único.












