A 29.ª edição do Festival da Sardinha, em Portimão, destacou-se não só pela gastronomia, mas também pelo seu compromisso ambiental, com a EMARP a valorizar 9,3 toneladas de resíduos orgânicos e recicláveis. A iniciativa reforça a missão "Zero Desperdício" e a importância da gestão sustentável de resíduos em grandes eventos. Durante a recente edição do Festival da Sardinha, a EMARP – Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão – assegurou uma gestão de resíduos que resultou no encaminhamento de 9.276 kg de materiais para valorização. Deste total, 7.608 kg corresponderam a resíduos orgânicos, 660 kg a embalagens de plástico e metal, 695 kg a papel/cartão e 313 kg a vidro.
A aposta na recolha seletiva de orgânicos tem vindo a crescer, com a EMARP a disponibilizar gratuitamente baldes de 7 litros para que os participantes pudessem separar os restos alimentares.
A comida recolhida foi enviada para a Central de Valorização Orgânica da ALGAR, onde é transformada em fertilizante 100% natural. Apesar dos resultados positivos, foram ainda recolhidos 13.089 kg de resíduos indiferenciados, que seguiram para aterro, o que, segundo a empresa, "evidencia a necessidade contínua de sensibilizar o público e os intervenientes para a redução e correta separação de resíduos".
Esta preocupação é particularmente relevante num momento em que se discute a ampliação do Aterro Sanitário do Barlavento.
A EMARP, em parceria com o município, reafirma o seu compromisso com a missão "Zero Desperdício", procurando reduzir o impacto ambiental nos eventos do concelho e no quotidiano das famílias.
Em resumoNo Festival da Sardinha em Portimão, a EMARP promoveu uma gestão de resíduos exemplar, encaminhando 9,3 toneladas para valorização, incluindo 7,6 toneladas de orgânicos transformados em fertilizante. A iniciativa, parte da missão "Zero Desperdício", sublinha o compromisso do evento com a sustentabilidade ambiental.