Esta iniciativa sublinha a importância de cuidar da saúde mental das vítimas, que enfrentam o trauma da perda e da incerteza. Reconhecendo que as consequências de um incêndio de grandes dimensões vão muito para além dos danos materiais, a autarquia de Castelo Branco acionou uma resposta focada no bem-estar emocional da sua comunidade.
Foi criada uma equipa multidisciplinar para prestar apoio no terreno, numa articulação entre várias entidades, nomeadamente a Cruz Vermelha Portuguesa, a Cáritas Interparoquial e o serviço social do próprio município.
Esta colaboração institucional permitiu uma intervenção planeada e coordenada, com as equipas a realizarem um levantamento de necessidades e uma primeira abordagem junto das populações em localidades mais afetadas como Paradanta, Pereiros, Mourelo e Partida.
A autarquia garantiu que a equipa permanecerá em funções “enquanto houver necessidade”, com os recursos a serem alocados conforme as carências identificadas.
Para facilitar o acesso a este serviço crucial, foi disponibilizado um número verde da Proteção Civil de Castelo Branco (800 272 112), através do qual as pessoas que necessitem de apoio psicossocial podem solicitar ajuda.
Esta medida demonstra uma abordagem holística à gestão de catástrofes, valorizando a saúde mental como um pilar essencial para a recuperação das comunidades.














