Foram constituídas equipas multidisciplinares que já se encontram no terreno a prestar apoio direto às vítimas.

Esta medida, descrita como “necessária, urgente e imediata”, mobiliza uma rede de profissionais que inclui psicólogos, assistentes sociais e técnicos municipais, contando ainda com o reforço dos projetos Radar Social e CLDS-Covilhã.

A abordagem é estruturada e proativa: a primeira fase do trabalho consistiu no levantamento das situações mais prementes, seguida de visitas ao terreno para um acompanhamento próximo. Para garantir um acesso facilitado, foram criadas duas linhas telefónicas dedicadas ao apoio psicológico, disponíveis para todos os que necessitem.

O presidente da Câmara, Vítor Pereira, enalteceu a coragem e abnegação dos populares na defesa das suas aldeias, mas reconheceu o impacto emocional da tragédia, justificando a criação desta resposta especializada.

A parceria com a UBI, que cedeu quatro psicólogas, demonstra a importância da colaboração entre o poder local e a academia para desenvolver soluções integradas que vão além do apoio material imediato.

Esta iniciativa destaca-se por reconhecer e abordar o trauma e o stresse pós-traumático resultantes de catástrofes, assegurando que o cuidado com a saúde mental é uma prioridade na estratégia de recuperação do concelho.