Estas medidas visam compensar os prejuízos e reconhecer o esforço dos cidadãos no combate às chamas.
Na sequência do incêndio que assolou o concelho, a autarquia deliberou por unanimidade a restituição dos valores pagos pelas licenças de festas e eventos a nove coletividades concelhias, que viram as suas iniciativas canceladas devido à ativação do Plano Municipal de Emergência. Esta medida visa não só "compensar as associações locais pelos constrangimentos sofridos", mas também "reconhecer o papel fundamental que estas desempenham na dinamização social, cultural e comunitária do concelho".
Adicionalmente, foi aprovada a devolução do valor total da fatura de água, saneamento e resíduos sólidos aos habitantes de 19 aldeias afetadas.
O presidente da Câmara, Jorge Custódio, justificou a decisão como sendo de "elementar justiça apoiar quem largou tudo para ajudar a combater o fogo e a proteger as suas casas e aldeias".
Esta ação foi concertada com os municípios de Góis e Lousã, que enfrentaram a mesma tragédia.
Os munícipes que utilizaram os seus próprios recursos, nomeadamente água da rede pública, para proteger património e auxiliar no combate, serão assim ressarcidos. O processo foi simplificado, bastando a entrega da fatura para que a autarquia assegure a sua quitação junto da entidade concessionária.
Estas ações municipais refletem uma governação de proximidade e solidariedade, aliviando o peso financeiro sobre os cidadãos e reconhecendo o seu papel ativo na proteção da comunidade.














