Esta medida representa um passo significativo na política social da autarquia, focada em proporcionar condições dignas e apoio especializado.
O Centro de Emergência Social terá capacidade para acolher até 30 pessoas, oferecendo um "gabinete de apoio psicossocial, refeitório e balneários com condições adequadas à realização de higiene pessoal".
O presidente da câmara, Pedro Nascimento Cabral, afirmou que se pretende "oferecer a estas pessoas cuidados psicológicos e espaços dignos para a sua alimentação e higiene".
A segunda valência, uma residência de reabilitação social, destina-se a 10 pessoas com problemas aditivos que já tenham concluído um programa de tratamento.
Neste espaço, os utentes serão "permanentemente acompanhadas por uma equipa especializada, constituída por profissionais de enfermagem, psiquiatras, psicólogos e animadores socioculturais".
A autarquia irá comparticipar as obras de adaptação dos imóveis, que ascendem a 330 mil euros. Segundo o autarca, o diagnóstico realizado evidencia que cerca de metade das pessoas sem-abrigo em Ponta Delgada provêm de outros municípios, o que reforça a necessidade de uma atuação descentralizada. Desde 2021, a autarquia, em cooperação com o Instituto de Solidariedade Social dos Açores, já encontrou solução habitacional para mais de 100 pessoas em situação de exclusão social.














