A iniciativa, em parceria com a Universidade da Beira Interior (UBI), visa prestar um apoio imediato e contínuo às comunidades mais vulneráveis.

A medida, descrita como "necessária, urgente e imediata", mobiliza técnicos municipais, psicólogas da UBI, e os projetos Radar Social e CLDS-Covilhã.

As equipas, compostas por psicólogas, assistentes e técnicos sociais, já iniciaram os trabalhos no terreno, começando com o "levantamento das situações mais urgentes" e realizando visitas às zonas afetadas.

Esta abordagem proativa permite não só avaliar os danos materiais, mas também, e mais importante, prestar apoio humano direto a quem sofreu perdas e traumas.

A criação de duas linhas telefónicas de apoio psicológico (965 573 925 e 965 573 907) é outra componente crucial desta resposta, oferecendo um canal acessível e permanente para quem necessita de suporte emocional. Adicionalmente, o município estabeleceu uma parceria com profissionais de pediatria para oferecer uma "consulta aberta para a avaliação de crianças que apresentem sintomas respiratórios agudos", como tosse ou dificuldade respiratória, um risco acrescido devido à inalação de fumo. Esta resposta integrada, que abrange as dimensões social, psicológica e de saúde, demonstra uma preocupação holística com o bem-estar da população, reconhecendo que os impactos de uma catástrofe como um grande incêndio vão muito além das perdas materiais.