Esta medida visa acelerar a recuperação ecológica dos terrenos e oferecer uma "réstia de esperança" à população local, que viu 75% do concelho ser consumido pelas chamas.

O presidente da Câmara, Carlos Santos, destacou a criação de "um pequeno incentivo de 100 euros por hectare para os proprietários removerem lenha e outro material nas áreas ardidas".

O objetivo é promover uma "renovação ecológica" rápida dos terrenos.

Para além deste apoio, o pacote de medidas inclui a atribuição de alimentação para animais, como feno, palha e alimento para abelhas, bem como fertilizantes e adubos para o setor agrícola.

No âmbito empresarial, foi aprovado "um apoio a fundo perdido por número de trabalhadores, ou seja, um pequeno incentivo único de 200 euros por trabalhador" de empresas ou cooperativas afetadas.

O autarca sublinhou que estas medidas são complementares às definidas pelo Governo e que o regulamento, de caráter temporário, será votado em Assembleia Municipal com vista a uma entrada em vigor imediata. Uma das grandes preocupações manifestadas por Carlos Santos prende-se com os proprietários que dependem exclusivamente dos soutos, uma vez que um castanheiro demora entre 15 a 20 anos a tornar-se rentável, sendo necessário encontrar soluções de sustento para estas famílias.