A medida visa acelerar a recuperação ecológica e dar uma "réstia de esperança" aos munícipes que sofreram perdas significativas. O presidente da Câmara, Carlos Santos, anunciou a criação de um "pequeno incentivo de 100 euros por hectare para os proprietários removerem lenha e outro material nas áreas ardidas", com o objetivo de promover uma "renovação ecológica" mais rápida dos terrenos. Além deste apoio direto, o regulamento aprovado inclui a atribuição de alimentos para animais, como feno e palha, e para colónias de abelhas, bem como a distribuição de fertilizantes e adubos. O município apoiará também a substituição de plantações plurianuais, como castanheiros e oliveiras.

No setor empresarial, foi criado um "apoio a fundo perdido por número de trabalhadores, ou seja, um pequeno incentivo único de 200 euros por trabalhador" de empresas ou cooperativas afetadas.

Carlos Santos sublinhou que estas medidas são uma "resposta de emergência" e complementares às do Governo, expressando particular preocupação com os proprietários que dependem exclusivamente dos soutos, cuja rentabilidade demora entre 15 a 20 anos.

O regulamento, que será submetido à Assembleia Municipal, pretende entrar em vigor rapidamente para dar uma resposta célere à comunidade.