Esta entreajuda demonstra a resiliência e a coesão da comunidade agrícola nacional perante a devastação das chamas, que destruíram pastagens e reservas de alimento.
A Associação dos Jovens Agricultores do Sul (AJASUL), de Évora, e a ACOS – Associação de Agricultores do Sul, de Beja, foram protagonistas no continente, angariando centenas de toneladas de feno, palha e ração.
Diogo Vasconcelos, presidente da AJASUL, indicou que a ajuda já chegou a concelhos como Fundão, Covilhã e Ponte da Barca, afirmando que “ainda falta muito tempo para haver no campo comida para os animais”.
A solidariedade atravessou também o Atlântico, com a Associação Agrícola de São Miguel, nos Açores, a doar 12 toneladas de alimentos para os agricultores de Trancoso.
Jorge Rita, presidente da associação, descreveu a iniciativa como um “gesto nobre e solidário”, sublinhando que a destruição “exige união e entreajuda”.
Em Ponte da Barca, a autarquia adquiriu 100 rolos de feno, numa resposta imediata que foi complementada pela “solidariedade de várias instituições, associações e entidades do setor agropecuário”. Estas ações coordenadas, que envolvem autarquias, associações e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), são cruciais para a sobrevivência das explorações pecuárias e a manutenção da atividade económica nestas regiões rurais.











