“Estamos contentes por vermos que as equipas funcionaram.

Além disso, a comunidade mobilizou-se no seu todo”, afirmou Bárbara Sá, presidente da ARBOR.

A luta desta comunidade vai além da resposta imediata ao fogo; é uma defesa por uma nova visão para o interior, que combata as “vastas monoculturas de eucalipto e pinheiro” e priorize “a reflorestação com espécies nativas e a biodiversidade”.

Inês Moura, residente na região há 11 anos, sublinha que “a exploração do interior tem de parar nos moldes em que está a acontecer”.

Apesar de parte do trabalho de reflorestação ter sido perdido, a tragédia reforçou a convicção da comunidade no caminho a seguir, esbatendo diferenças culturais e unindo ainda mais os residentes em torno de um objetivo comum: cuidar e proteger os vales para o futuro.