O polícia resgatou dos destroços uma criança alemã de três anos que, na tragédia, perdeu o pai e viu a mãe ficar gravemente ferida.
O agente, da divisão de investigação criminal do Comando de Lisboa, foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente.
No cenário de destruição, encontrou a família presa nos escombros.
Após retirar a criança, ferida mas sem risco de vida, transportou-a ao hospital, onde se estabeleceu uma ligação imediata e profunda.
Segundo relatos, desde o resgate, o menino não larga a mão do agente, que descreve como o único rosto seguro que encontrou no meio da tragédia. Este gesto de coragem e humanidade foi destacado pelos colegas, que se referem ao agente como “O Polícia”, sublinhando a carga emocional do salvamento.
A história evidencia o lado mais humano das forças de segurança, que enfrentam não só o perigo físico, mas também o profundo impacto psicológico de situações extremas.
O agente irá receber apoio psicológico, enquanto a criança está a ser acompanhada por pediatras e psicólogos para tentar mitigar o trauma.
Este episódio, um pequeno farol de luz numa das maiores tragédias urbanas recentes de Lisboa, recorda que mesmo nos momentos mais sombrios, a bondade e a bravura humanas podem emergir de forma avassaladora.














