O projeto assenta na esterilização, abrigo e alimentação supervisionada, envolvendo ativamente a comunidade como parte da solução.
Com o nome KAHU, que significa “guardião” ou “cuidador” em havaiano, o programa simboliza o papel que a autarquia e os cidadãos assumem na proteção destes animais.
A estratégia baseia-se no método internacionalmente reconhecido CED (Captura – Esterilização – Devolução), que é considerado ético e eficaz.
Os gatos são capturados, esterilizados, desparasitados, identificados com microchip e marcados com um pequeno corte na orelha, sendo depois devolvidos ao seu território de origem.
A partir desse momento, passam a ser monitorizados e alimentados por cuidadores voluntários, devidamente reconhecidos pelo município.
Para garantir a salubridade e o bem-estar animal, cada colónia será equipada com abrigos normalizados, adquiridos pela autarquia, e pontos de alimentação controlada, onde apenas é permitida ração seca e água.
A instalação dos primeiros abrigos em todas as freguesias marca o início de uma política municipal que alia a saúde pública à proteção animal, reconhecendo o papel ecológico dos gatos no controlo de pragas e promovendo uma convivência harmoniosa na paisagem urbana.
O envolvimento da comunidade é uma peça central, transformando os cidadãos em verdadeiros guardiões do bem-estar animal.













