A medida visa garantir a sobrevivência das colmeias, essenciais tanto para a economia local como para o equilíbrio do ecossistema.

A iniciativa surgiu como uma resposta direta às consequências do grande incêndio que, em julho, consumiu mais de 5.700 hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês na área do concelho.

A destruição da flora deixou as abelhas sem a sua fonte natural de alimento, colocando em risco a sobrevivência das colmeias e, consequentemente, a produção de mel, uma importante atividade económica para a região. A autarquia distribuiu o alimento pelos apicultores das freguesias mais atingidas, como Lindoso, Britelo, Ermida e Germil, baseando a quantidade no número de colmeias de cada produtor, com um rácio de dois quilogramas por colmeia.

Esta ação foi destacada pelo município como uma “necessidade urgente de proteger as abelhas, essenciais para a polinização e o equilíbrio ecológico, num momento particularmente crítico para o setor apícola local”.

A medida reflete uma abordagem integrada de apoio pós-incêndio, que reconhece não só os prejuízos económicos diretos, mas também a importância de preservar a biodiversidade para a recuperação do ecossistema afetado.