O incêndio, que deflagrou a 26 de julho, atingiu uma área total de 7.550 hectares, dos quais 5.786 hectares se situam no PNPG. A destruição da flora local deixou as abelhas sem a sua fonte natural de alimento, colocando em risco a sobrevivência das colmeias e, consequentemente, a produção de mel, uma importante atividade económica no concelho.

A autarquia respondeu a esta “necessidade urgente”, distribuindo o alimento por apicultores das freguesias de Lindoso, Britelo, Entre Ambos-os-Rios, Ermida e Germil, e Vila Chã. O critério de distribuição foi de dois quilogramas de alimento por colmeia, com base nos registos do Censo de 2024 da Associação Apícola de Entre Minho e Lima (APIMIL).

Esta ação demonstra uma abordagem proativa da autarquia na mitigação dos impactos secundários dos incêndios, reconhecendo o papel crucial das abelhas “essenciais para a polinização e o equilíbrio ecológico”.

Ao apoiar diretamente os apicultores, o município não só protege um setor económico tradicional, mas também investe na recuperação ambiental do território afetado.