O novo protocolo, assinado com as 12 farmácias locais, visa responder às crescentes dificuldades da população e à emergência de novas formas de pobreza.

Com o novo acordo, a verba anual atribuída a cada farmácia para este programa social aumenta de quatro mil para cinco mil euros.

Além disso, os critérios de elegibilidade foram alargados: o rendimento máximo para acesso ao apoio passa a ser o equivalente a um salário mínimo nacional, substituindo o anterior limite de 1,5 vezes a Pensão Social, que vigorava desde 2014.

Esta alteração permitirá que mais munícipes em situação de vulnerabilidade possam beneficiar da medida. O programa destina-se a agregados familiares que necessitem de medicação fixa mensal, comprovada por declaração médica, e que não beneficiem de outros apoios semelhantes. A comparticipação municipal é de 100% na parte que cabe ao utente.

A autarquia justifica a decisão como "uma resposta consistente à preocupação do Município em apoiar a população", especialmente cidadãos que, até recentemente, tinham níveis de rendimento adequados.

Em agosto, o programa já abrangia 124 beneficiários ativos, sendo agora possível candidatar-se através dos serviços sociais ou do portal online da Câmara, "+ Fácil", simplificando o processo para os cidadãos.