O comandante Rui Carvalho relatou que a equipa “nem teve tempo de se equipar” devidamente, dada a rapidez dos acontecimentos.

Em ambos os casos, mãe e filha foram posteriormente transportadas para o HDS, assistidas pela Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), e encontravam-se bem de saúde. Estes episódios, embora terminando de forma feliz, expõem a crescente pressão sobre os corpos de bombeiros, que são chamados a intervir em situações clínicas complexas para as quais, apesar da sua formação, não são a primeira linha de resposta especializada. A situação reflete as fragilidades do Serviço Nacional de Saúde na região, onde os encerramentos das urgências obstétricas obrigam a transportes mais longos e aumentam o risco para as grávidas, transformando os bombeiros em heróis inesperados que garantem que a vida floresce mesmo nas circunstâncias mais adversas.