A medida visa mitigar os prejuízos de centenas de agricultores e demonstra uma resposta rápida do Estado perante a catástrofe que devastou a região. Durante a cerimónia, realizada na Câmara de Sernancelhe, o primeiro-ministro anunciou que, só na região Norte, já tinham sido pagos 143 apoios, de um total de 371 candidaturas avaliadas. No concelho de Sernancelhe, o mais afetado, foram aprovadas 56 candidaturas, totalizando 343 mil euros.
O presidente da Câmara, Carlos Santos, destacou a dimensão da tragédia, que consumiu 75% da área do concelho (17.214 hectares) e colocou em risco o setor da castanha, um dos pilares económicos locais, com a perda de quase 350 hectares de soutos. Em resposta ao apelo do autarca para um “projeto-piloto para o baldio” de Sernancelhe, que permita “reflorestar com espécies resistentes ao fogo”, Luís Montenegro garantiu que o pedido “não vai cair em saco roto” e que os ministros presentes dariam seguimento à proposta. Esta ação governamental de proximidade não só providencia um alívio financeiro imediato, mas também sinaliza um compromisso com a recuperação a longo prazo de um território fortemente abalado, reconhecendo a necessidade de medidas estruturais para aumentar a resiliência da paisagem.









