As medidas abrangem várias freguesias fortemente atingidas pelos fogos de julho e agosto, como Alvoco da Serra, Loriga e Vide e Cabeça. O pacote inclui a simplificação dos processos de licenciamento para obras de reconstrução, com dispensa de várias formalidades, e a isenção total de taxas administrativas. Adicionalmente, os prédios urbanos, tanto de habitação como de atividades económicas, que foram danificados e sejam reconstruídos beneficiarão de isenção de IMI por um período de três anos. O presidente da Câmara, Luciano Ribeiro, criticou a estratégia nacional de combate, que considera demasiado focada na proteção de habitações “à beira da estrada”, negligenciando a floresta e os meios de subsistência das populações. A iniciativa da autarquia demonstra uma resposta proativa e de proximidade, procurando aliviar o fardo financeiro e burocrático sobre os munícipes num momento de grande vulnerabilidade, ao mesmo tempo que se posiciona criticamente em relação às políticas nacionais.