Nos últimos meses, foram noticiados pelo menos três casos que evidenciam a coragem e a competência destas equipas.
Em Alpiarça, os bombeiros municipais realizaram um parto em plena deslocação, um momento que descreveram como de “pressa, tensão e responsabilidade”. Em Santarém, os bombeiros voluntários assistiram a dois partos em circunstâncias igualmente desafiantes.
Num dos casos, a bebé nasceu na ambulância poucos minutos após a chegada da equipa de socorro ao local do alerta, que admitiu que “nem tivemos tempo de nos equipar”.
Outro caso ocorreu em plena autoestrada A1, quando a equipa se dirigia para Leiria por indisponibilidade de hospitais mais próximos. Estes incidentes, embora terminem com finais felizes, realçam não só o heroísmo e a preparação dos bombeiros para atuarem para além das suas funções habituais, mas também alertam para as dificuldades no acesso a serviços de obstetrícia em certas regiões, o que obriga a grávidas a longas deslocações e coloca os serviços de emergência em situações de extrema responsabilidade médica. A capacidade de adaptação e a calma demonstrada por estes profissionais em cenários de elevada pressão são um testemunho do seu valor inestimável para a comunidade.









