A iniciativa visa transformar património abandonado em projetos turísticos, criando emprego e dinamizando as economias locais, especialmente no interior.

O lançamento do concurso, que decorreu na Figueira da Foz, abrange seis propriedades: a Casa Florestal das Regalheiras e o antigo posto fiscal de Quiaios (Figueira da Foz); o antigo posto fiscal de Monte Fidalgo (Vila Velha de Ródão) e a Casa Xavier (Vila de Rei); os Moinhos da Corredoura (Celorico da Beira); e o edifício florestal da Abrigada (Alenquer).

Os interessados têm até 6 de novembro para apresentar candidaturas, que serão avaliadas com base em critérios como a criação de empregos locais, a origem dos candidatos e o investimento em sustentabilidade e inovação. O presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, sublinhou que o projeto "atua ao nível local e pode fazer diferenças substanciais em territórios do interior, pelo que é extraordinário enquanto fator de valorização económica". Desde o seu início em 2020, o Fundo Revive Natureza já lançou 64 concursos, resultando na adjudicação de 33 imóveis, dos quais 12 já se encontram recuperados e em exploração, demonstrando o potencial do programa para revitalizar o património e os territórios de baixa densidade.